sábado, 21 de março de 2009

Crise Financeira – Breve Histórico
Jardiel Nogueira.

Em toda história do capitalismo nota-se períodos de crescimento econômico e períodos de recessão. A atual crise financeira é um dos períodos em que a economia não só americana, país em que a crise se originou, mas também de diversos países entraram ou começaram a enfretar uma queda nos seus indicadores de crescimento . A crise financeira internacional foi desencadeada por diversos fatores que levaram a perdas bilionárias. Alguns economista apontam que esta crise tem dimensões maiores que a de 1929.
Os elementos que permearam esta crise foram: juros baixo, imóveis valorizados, títulos de “subprime”, juros altos e bancos quebrados.
Após o FED baixar as taxas de juros, a ponto de cair cerca de 1% ao ano, menor taxa desde os anos 50, com o objetivo de aumentar o crédito e encorajar empresa e consumidores a gastar, a demanda por imóveis cresceu muito levando à um “boom” no mercado imobiliário. Também cresceu a procura por novas hipoteca, a fim de usar o dinheiro do financiamento para quitar dívidas e consumir. As empresas de hipoteca perceberam que poderiam ganhar ainda mais dinheiro com seus clientes no segmento “subprime”. O segmento “subprime” representa um risco de maior inadimplência que outras linhas de créditos e, pelos riscos serem maiores o retorno também é alto.
As promessas de retornos altos atraiu gestores de fundos e bancos a comprarem títulos “subprimes” de empresas de hipoteca e revender estes títulos a outros investidores, espalhando estes títulos por todo o mercado, tanto interno como internacional, através de atores multinacionais no último caso.
Agora, com o objetivo de combater a inflação o FED sobe os juros enquanto os preços dos imóveis passaram a cair e com que os preços das mensalidades ficassem mais caras. A inadimplência dispara e assim os títulos por essas hipotecas perderam valores.
Além do prejuízo com a inadimplência, os bancos tiveram forte perdas com os títulos. Os bancos com maiores problemas se viram à beira da falência e precisaram de ajuda do governo estadunidense.
Uma variável que tem um efeito multiplicador na crise é a instaurada crise de confiança, na qual os bancos não querem mais emprestar com medo de novos calotes. Com menor dinheiro disponível, diminui o volume de compras o que reduz os lucros das empresas e menos pessoas são contratadas. Sem oferta suficiente de crédito a economia estadunidense desaqueceu.
Com o grande grau de interdependência do sistema econômico mundial, a crise gerada nos Estados Unidos, principal ator econômico do mundo, se dissemina em todos os países do mundo, em maior ou menor medida.

Um comentário:

Elaine Pinheiro disse...

Ei..tá escrevendo bem, heim... mas eu tinha q ter visto esse post antes..me pouparia trabalho...rsrs..
bjO